O papel da família no desenvolvimento de uma pessoa com Transtorno do Espectro Autista

É através da família que temos o primeiro contato com pessoas, costumes e o mundo. Os conhecimentos passados por aqueles que convivemos diariamente, ensinam valores e maneiras de lidar com as questões mais importantes da vida. Mas como isso se aplica a uma pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA)?

Pelas lentes de alguém com TEA, todo esse processo de desenvolvimento não é diferente, porém, pode ser considerado muito mais importante.

Neste artigo, iremos explorar o papel essencial da família no crescimento dos autistas. Siga lendo e descubra!

 

Como funciona o Transtorno do Espectro Autista (TEA)?

O cérebro dos autistas funciona de uma maneira diferente das pessoas neurotípicas, aquelas que não têm nenhum transtorno. A principal divergência é a forma que eles reagem e processam informações.

É preciso ter muito cuidado ao abordar esse assunto, pois o TEA, como o seu próprio nome diz, é um transtorno de espectro e os sintomas apresentados variam a cada caso.

O distúrbio inicia nos primeiros anos de vida com o surgimento de sinais característicos, como:

  • Déficits na comunicação;
  • Dificuldade nas interações sociais;
  • Comportamentos repetitivos e rígidos
  • Interesses extremamente específicos e restritos;
  • Problemas para processar estímulos sensoriais.

O grau dos sintomas pode aumentar ou diminuir com o passar do tempo, o que faz o acompanhamento e a criação de estratégias para lidar com eles serem ainda mais importantes. 

Por que a família é tão importante no desenvolvimento de pessoas com TEA?

Os membros da família normalmente são os que mais interagem com o autista. É a partir deles que uma visão de mundo, os costumes e os hábitos são adquiridos, o que significa que terão um papel decisivo na vida da pessoa com TEA. 

Além disso, por causa da reclusão característica do distúrbio, a proximidade com os familiares é essencial para mostrar que quem está no espectro, não está sozinho.

Algumas das principais formas de se fazer presente nesse processo de desenvolvimento são:

  • Apreciando as peculiaridades da pessoa com TEA;
  • Celebrando os pequenos sucessos e parando de compará-lo com os outros;
  • Fornecendo aos professores informações sobre como o autista se comunica;
  • Reforçando comportamentos em casa orientados pelos médicos;
  • Estabelecendo horários para as atividades do dia a dia como refeições, terapia, escola e hora de dormir;
  • Recompensando o comportamento esperado;
  • Brincando.

4 dicas de autocuidado para a família de quem está no espectro autista

Após o diagnóstico, muitos pais podem transitar entre a aceitação e a negação, encontrando dificuldades para lidar com a condição do filho. Os questionamentos são uma parte natural do processo de conhecimento do Transtorno do Espectro Autista. 

O importante é estar preparado e, mais do que oferecer suporte à pessoa com TEA, saber como trabalhar o autocuidado. Veja quatro dicas que vão ajudá-lo:

  • Encontre um equilíbrio na rotina diária

Crie um cronograma e estabeleça como será o seu dia, encaixando as tarefas cotidianas do autista às suas. Defina limites saudáveis, pois isso irá colaborar para recarregar as energias e enfrentar os desafios com mais clareza.

  • Pratique a comunicação eficaz

Propicie um ambiente aberto para diálogos e conversas em casa, ademais, tente desenvolver o seu lado comunicativo, explorando maneiras que aprimorem a sua linguagem.

  • Busque formação e informação

Existe uma gama de cursos online, oficinas e encontros de pais que proporcionam trocas interessantes sobre TEA. Aprofundar-se no assunto irá esclarecer diversas dúvidas acerca do distúrbio, facilitando o jeito que você o aborda.

  • Cuide da saúde física e mental

Invista em terapia, exercícios físicos e uma boa alimentação. A convivência com os autistas pode ser difícil, por isso, busque estar sempre saudável e tranquilo.

Facilitamos o seu entendimento sobre o Transtorno do Espectro Autista

Contamos com especialistas que conhecem o TEA e todas as suas nuances, além disso, estamos constantemente pesquisando e estudando para ajudá-lo a entender melhor esse assunto.

Quer conhecer mais sobre esse transtorno e o nosso trabalho? Acesse o site.

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