A música está presente na vida de muitas pessoas, marcando momentos importantes e criando a trilha sonora de diversas memórias. Mas você sabia que o ato de escutar canções vai muito além do entretenimento? Na área da saúde, por exemplo, temos a musicoterapia para tratar diversas condições, como o Transtorno do Espectro Autista (TEA).

Este tipo de terapia oferece formas de comunicação que podem ser úteis para aqueles que têm dificuldade em se expressar em palavras. Diferentemente das aulas de música, aqui, os resultados são fundamentados em ciência e evidências feitas a partir das pesquisas de estudiosos.

Neste artigo, iremos nos aprofundar na musicoterapia e como ela pode ser benéfica para pessoas com o Transtorno do Espectro Autista. Boa leitura!

O que é a musicoterapia?

A musicoterapia é uma intervenção baseada em evidências científicas que usa a música e seus componentes, como melodia, harmonia e ritmo, para atender às necessidades físicas, emocionais, cognitivas e sociais dos pacientes. 

Nesse contexto, os indivíduos passam por uma análise, na qual são avaliados os pontos fortes e as necessidades de cada um e, após, o musicoterapeuta qualificado estabelece o tratamento adequado usando técnicas específicas.

Além da música, outro recurso utilizado no atendimento são as chamadas “pistas visuais”. Sejam imagens físicas ou digitais, elas sinalizam o ambiente indicando onde estão guardados os instrumentos musicais, com a intenção de organizar um mural sequencial das atividades que serão realizadas em consultório.

Entre as principais atividades desempenhadas, estão:

• Cantar;
• Tocar instrumentos;
• Ouvir música;
• Associar instrumentos a sentimentos e ações para ampliar a comunicação.

Como funciona a musicoterapia?

Conduzidas por um musicoterapeuta especializado e com a formação apropriada, as sessões podem ser individuais ou em grupo. Mas o método utilizado no tratamento deve ser único para cada pessoa, de acordo com plano já traçado nas avaliações iniciais.

No caso de autistas, o profissional irá aplicar a intervenção terapêutica conforme as necessidades clínicas, habilidades e potenciais do autista. Uma vez que os musicoterapeutas atendem a uma ampla variedade de indivíduos, não existe um atendimento padrão. Por isso, as consultas são elaboradas a partir de ideias e métodos criativos a fim de alcançar o melhor resultado possível com cada paciente.

Quais são os benefícios da musicoterapia?

Essa abordagem terapêutica vem ganhando cada vez mais reconhecimento como uma estratégia de intervenção para crianças com transtornos do desenvolvimento, incluindo o autismo. Isso porque a musicoterapia propicia um aprimoramento extraordinário na qualidade de vida.

Sendo os seus principais benefícios:

• Diminuição do estresse;
• Melhora a capacidade de expressar os sentimentos;
• Refina os comportamentos sociais;
• Aumenta o foco e a atenção;
• Contribui com a comunicação e as diferentes formas de linguagem, como vocalizações, verbalizações, gestos e vocabulário;
• Reduz a ansiedade e melhora a consciência corporal e a coordenação;
• Ajuda no bem-estar e satisfação emocional;
• Auxilia na memória e criatividade.

Entenda mais sobre musicoterapia e como ela pode ser positiva para as pessoas com TEA

Com o apoio da equipe de especialistas e terapeutas do Núcleo Direcional, você consegue tirar todas as suas dúvidas a respeito deste tipo de tratamento, bem como ter uma maior noção da sua importância para aprimorar a vida de quem tem TEA.

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