Conheça os 3 níveis de autismo e descubra quais são as suas características

Existem algumas crenças de que o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição única, mas essas afirmações estão equivocadas. Na realidade, o autismo é um transtorno que está dentro de um espectro, o que significa que possui diversas variações e apresenta sintomas específicos em cada uma delas.

Embora compartilhem características semelhantes, cada versão do TEA é distinta e classificada em níveis conforme a intensidade dos sinais apresentados. Esses casos variam desde os mais graves, que provocam grandes impactos no dia a dia, até os mais leves, com poucas limitações diárias.

Para você entender mais sobre esse assunto, elencamos algumas informações importantes sobre os níveis de autismo. Continue lendo este artigo para saber mais.

Como funciona o Transtorno do Espectro Autista?

O TEA é um transtorno neurológico que afeta as capacidades cognitivas. Os traços mais comuns identificados em pessoas dentro do espectro são:

• Déficit na comunicação social, seja verbal ou não verbal;
• Padrões restritos e repetitivos de compo/s
• Isolamento
• Entre outros.

Quais são os níveis de autismo e as características de cada um?

O nível do transtorno é definido pelo conjunto de sintomas que o indivíduo apresenta. A classificação é feita conforme as orientações do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), referência mundial para diagnósticos.

Atualmente, o TEA é categorizado em nível um (leve), nível dois (moderado) e nível três (severo). Antigamente, essa divisão era em “graus” e “tipos”. A mudança no termo ocorreu para contemplar as variações do autismo e abandonar estereótipos associados a todas as pessoas autistas.

Cada nível do transtorno conta com características específicas, sendo elas:

• Nível um: caracteriza-se por dificuldades na interação social e comunicação, como problemas para manter contato visual e iniciar ou continuar conversas. Além disso, destacam-se comportamentos repetitivos e interesses restritos.
• Nível dois: apresenta agravamento dos sintomas do nível anterior e demonstra adversidades com mudanças na rotina, execução de tarefas lógicas complexas e obstáculos na compreensão das nuances da linguagem verbal e não verbal.

1. Nível três: as pessoas possuem um déficit maior em todos os sinais já listados antes, resultando em uma redução significativa nas capacidades cognitivas. O isolamento e o comportamento inflexível também são comuns.

O que é a ciência ABA e como ela beneficia a pessoa com TEA?

Dada a complexidade e variação do Transtorno do Espectro Autista, ao longo do tempo, muitas terapias e métodos surgiram para tratá-lo, como a Terapia Ocupacional (TO). Nesse contexto, surgiu uma ciência com o mesmo propósito: a Análise do Comportamento Aplicada (ABA).

Derivada das pesquisas do psicólogo norte-americano Burrhus Frederic Skinner, a abordagem visa compreender e modificar comportamentos humanos. Por esse motivo, ela beneficia muito as pessoas com TEA, especialmente quando aplicada na infância.

Confira quais são as vantagens que ela propicia:

• Auxilia no desenvolvimento de novas habilidades;
• Melhora as capacidades cognitivas;
• Estabelece um plano de ação, levando em conta todas as fases da vida do autista;
• Reduz os déficits de comunicação;
• Reintegra crianças ao ambiente escolar.

Conheça o Direcional

No Direcional, entendemos que o tratamento de pessoas com TEA pode ser desafiador. Por isso, estamos transformando a vida de famílias através do atendimento especializado para crianças e adolescentes autistas.

Com intervenção ABA e outros serviços como musicoterapia e fonoaudiologia, estamos prontos para ajudar da melhor forma possível. Acesse nosso site e saiba mais sobre nosso trabalho.