Entre a variedade de especialidades que estão presentes no diagnóstico e no tratamento do Transtorno do Espectro Autista (TEA), a psicoterapia é, sem dúvida, uma das mais importantes. 

O trabalho dos psicólogos é fundamental para compreender cada caso e aplicar as melhores práticas para oferecer mais qualidade de vida e autonomia aos indivíduos com autismo. 

Existem diversas abordagens de terapia úteis para essa finalidade, que tratam desde questões emocionais, até o desenvolvimento cognitivo e motor dos autistas. Continue a leitura para conhecer algumas! 

O que é psicoterapia? 

É uma prática que une ciências humanas e cuidados em saúde, realizada por profissionais qualificados: os psicólogos. Ela abrange a saúde mental de maneira integrada e ampla, observando diversos aspectos. 

A psicoterapia trata transtornos de personalidade, ansiedade e depressão, além de distúrbios de neurodesenvolvimento como o TEA e as questões que podem surgir em decorrência dele. 

Além disso, a prática ajuda pessoas a resolverem problemas em relacionamentos, momentos de crise, traumas ou mudanças de vida. 

Como a psicoterapia se integra ao tratamento do TEA? 

O papel do psicólogo é fundamental no processo de diagnóstico. Quanto mais cedo o TEA é identificado, mais efetivo é o tratamento, graças à neuroplasticidade mental presente na infância, e o psicoterapeuta está envolvido nessa análise precoce. 

Juntamente a uma equipe multidisciplinar, o psicólogo planeja e efetua intervenções que visam proporcionar qualidade de vida, saúde mental e independência aos autistas. Isso se dá de várias formas, como auxiliando na comunicação e interação social, reduzindo as estereotipias e lidando com as questões de autoestima e sentimentos que podem surgir em decorrência das características do TEA. 

As abordagens de psicoterapia mais usadas em indivíduos com TEA são:

• Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) 

Na TCC, o psicólogo ajuda o paciente a gerenciar os seus problemas, reconhecendo como os seus comportamentos, pensamentos e emoções estão interligados e como podem ser manejados. 

Para os autistas, ela é eficaz para o desenvolvimento da cognição e o treino de habilidades importantes, gerando melhoras expressivas especialmente no que diz respeito ao convívio social. Além disso, ajuda a gerenciar a ansiedade e o estresse, reduzindo pensamentos negativos que afetam principalmente crianças e adolescentes com TEA. 

• Análise aplicada do comportamento (ABA)

Um método terapêutico altamente estruturado, individualizado e baseado em princípios e evidências científicas. O seu foco é analisar e modificar comportamentos, através da aprendizagem e autonomia do paciente. 

Um dos seus principais diferenciais é a capacidade de ser personalizada. Promove o desenvolvimento em áreas fundamentais, como linguagem, habilidades de socialização, autonomia e comportamentos adaptativos. Também busca a redução de padrões comportamentais problemáticos, como agressão e autolesões. 

• Terapia familiar 

O diagnóstico e as consequências do autismo afetam não apenas o paciente, mas também a sua família. Por isso, ao lidar com crianças e adolescentes com TEA, é fundamental que as terapias envolvam os seus pais. 

O objetivo do acompanhamento psicológico familiar é compreender mais amplamente os comportamentos do indivíduo autista e preparar as pessoas de convivência próxima para lidar com os momentos de crise e para ajudar no desenvolvimento e autonomia no dia a dia. 

Somos especialistas em terapias para o tratamento do TEA

Aqui, no Núcleo Direcional, atuamos de forma multidisciplinar e integrada para o desenvolvimento e qualidade de vida de indivíduos com TEA, focando especialmente em valorizar e fortalecer as suas potencialidades individuais. 

Entre os nossos serviços, estão incluídas terapias com abordagem ABA, outros tipos de psicoterapia e terapia ocupacional, e diversas técnicas relevantes para o tratamento do autismo. 

Fale conosco e saiba mais sobre como a psicoterapia pode ajudar pessoas com TEA!